quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Sobre as "ditaduras capilares"

Sei que ando bem sumida e garanto que não é por falta de assunto, pelo contrário. Mas me bateu uma inspiração para falar sobre ste assunto especificamente e resolvi falar logo antes que eu esqueça completamente o que eu tinha pra dizer.

Pra quem não sabe, em abril desse ano eu fiz o que a galera chama de “Big Chopp”. Não sabia que tinha nome pra isso, na época, mas fiz. Basicamente BC é quando você tem química no seu cabelo (progressiva/relaxamento) e resolve cortar fora toda a parte que ainda tem química e ficar com o cabelo natural. Algumas meninas passam pela transição capilar antes disso – deixam o cabelo crescer totalmente e vão cortando as pontas até tirar tudo – outras cortam ele bem curtinho mesmo e outras, como eu, cortam ele já com alguns centímetros de natural.

terça-feira, 15 de setembro de 2015

Minha Vida em Montreal #1


Hey, gente!

Pra quem não segue/não viu, comecei um "vlog" (entre aspas porque os vídeos são/serão muito ruins então não quero denegrir o nome) sobre a minha viagem, então aos interessados, segue abaixo o primeiro vídeo.

Sigam lá o meu canal ;)


segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Minha Vida em Montreal - Diário de Bordo

Olá, galerinha! :)

Sei que to deixando o blog acumular poeira... pra impedir que isso aconteça e pra fazer algo que eu realmente quero muito, resolvi começar um novo projetinho que estou chamando de "Minha Vida em Montreal". Ali em cima no índice de páginas vocês conseguem ler um pouquinho mais do porque eu resolvi fazer esse projeto - não tem nada de interessante lá, mas se você estiver curioso(a)... - e também um link pro marcador, além de um índice (que juro que vou tentar manter) de todos os posts que eu fizer.

Este aqui é o primeiro post do projeto, então ele está meio extenso porque explica algumas coisinhas mais gerais sobre esse meu mestrado em outro país. Se você se interessa pelo assunto e quer acompanhar a experiência de outra pessoa, não deixe de conferir meus textos! ;)


[Important Tag] Aliado na Militância


"A forma como tento ajudar sendo uma aliada como uma pessoa cis branca, o que eu sinto que ajuda, é fingir que você é um estagiário. Tipo, o que você faria se você um estagiário? Você andaria com o pessoal, tomaria notas, ouviria, falaria quando pedissem que você falasse, e pegaria café. "

segunda-feira, 25 de maio de 2015

Mas afinal, quem sofre mais?

Desde que eu me entendo por gente eu gosto de ser “a mais”. Não sei exatamente como explicar, mas eu sempre tive essa necessidade de estar ou na extremidade boa ou na extremidade ruim de algo. Nunca gostei de estar no meio. Exemplo: lembro uma vez na escola, devia ser sétima série, e discutíamos onde todo mundo da sala morava. E eu morava longe da escola – uma das meninas morava na esquina do lado, enquanto duas moravam no bairro vizinho. Eu nunca seria a pessoa a morar mais próxima a escola. Fiz questão de provar – mesmo que hoje eu tenha de admitir que não era verdade – que eu era a que morava mais longe. Nunca soube porque e nem sei porque isso me contenta, mas eu sempre fui assim.

quarta-feira, 20 de maio de 2015

O poder da palavra ateísmo

Tem poucas palavras tão pesadas na língua portuguesa quanto a palavra ateísmo. Poderia até me arriscar e dizer que não é só no português (que não é só no Brasil), mas não me sinto confortável falando de culturas que não vivencio todos os dias.
                       
Apesar do que pode parecer, esse texto não é pra falar da opressão contra ateus. Ela existe e é clara, independente do que muitos possam dizer. Atos terríveis como assassinato e estupro ainda são associados – as vezes de “brincadeira”, as vezes de verdade – a “pessoas sem deus no coração”; é impossível não ver o olhos se arregalarem toda vez que você que te perguntam sua religião e você diz ser ateu; todos os “sempre achei que era uma pessoa tão boa”. O preconceito existe e eu jamais irei negá-lo, mas não é sobre isso que quero falar.
                       

quinta-feira, 14 de maio de 2015

Os "privilégios" de ser oprimida

Dia desses eu estava no facebook quando vejo um texto – feito aparentemente por uma mulher – sobre como o feminismo é uma falácia. Este texto faz duas coisas: a) levantar diversos pontos em que as mulheres possuem vantagens na sociedade e b) dizer que a mulher só é oprimida no oriente médio, que no ocidente essa desigualdade não existe.
Conforme eu lia o texto, uma mistura de raiva e tristeza me deixou meio sem palavras. Como sou do tipo que faço besteira quando fico de cabeça quente, eu salvei o texto na esperança que de que conseguisse me acalmar o bastante para explicar porque os “privilégios” ditos no texto não são tão privilégios assim, e mais, explicar um pouco sobre o que é desigualdade social (não somente no âmbito de gêneros).
Quem realmente quiser continuar lendo: boa sorte. Ficou enorme rsrs.

terça-feira, 5 de maio de 2015

Ser ou Não Ser - Não é a Questão

Quando a gente faz militância, querendo ou não, as pessoas veem a gente como “generalistas”. Não é raro grupos privilegiados fazerem campanhas em retaliação às campanhas ativistas, reclamando que estamos generalizando – como o #NotAllMen para a campanha “YesAllWomen ou o #AllLivesMatter para o #BlackLivesMatter.

Eu poderia gastar esse texto todo e provavelmente mais um explicando porque a gente generaliza sim e porque isso não deveria ser tratado como um problema. Mas o objetivo desse texto é outro e vou deixar isso pra outra hora – mas me cobrem, pois eu realmente quero falar sobre isso.

terça-feira, 21 de abril de 2015

[Important Tag] Pró-Escolha


"A coisa de ser pró-escolha que as pessoas não entendem:Você não precisa concordar moralmente com o aborto pra ser pró-escolha. É por isso que é chamado pró-aborto. É um entendimento de que você não pode fazer essa escolha por outra pessoa e elas têm total controle sobre isso, não você. É pró-eu não sou o chefe do resto mundo."

segunda-feira, 6 de abril de 2015

Quem precisa do feminismo?


Feminismo é um tema cada vez mais em pauta. Do ano passado até o momento cada vez mais a palavra está perdendo aquela conotação obscura e sendo dita em mais e mais programas por mais e mais celebridades. Muitos famosos erguem a bandeira de que o feminismo é necessário, muitos dizem não se considerarem feministas pelos motivos x, y e z. O ponto é: o tema está em alta e eu vou aproveitar a onda.

quarta-feira, 1 de abril de 2015

"Não quero que ele sofra"

Afirmam pais/futuros pais quando dizem “não tenho nada contra, mas não quero um filho gay”. Sabe como é, “é difícil”. “Não é preconceito, só não quero que ele sofra.”

Que fofo.

terça-feira, 24 de março de 2015

Uma questão de representatividade

Acho que considerando todos os fatores eu demorei bastante para “quebrar” e escrever esse texto. Estou segurando a necessidade de expressar minha opinião há tempos – desde A Thor, eu acho – mas olha, não da mais pra segurar.

Ta circulando na internet e na boca das pessoas um papo de “roubando heróis dos brancos” ou qualquer merda parecida. E por “brancos” entenda qualquer grupo privilegiado como homens, héteros, cis, etc.

Ando meio por fora e não sei se a frase surgiu de brinde ao nada ou se teve alguma mudança recente que ocasionou isso. Isso não importa anyway.

quarta-feira, 11 de março de 2015

Sobre violência e justiça com as próprias mãos

Olha. Eu comecei esse texto três vezes. Todas as outras três tentativas estão arquivadas pra eu tentar dar uma alterada depois, porque eu acho que o assunto que eu quero tratar aqui puxa tanto outros que fica difícil seguir uma única linha de raciocínio. Apesar de eu querer MUITO conectar todos esses pontos pra tentar fazer as pessoas entenderem. Mas acho que não vai dar.

Enfim. O que eu vou escrever aqui vai surpreender muitas pessoas, eu sei. Mas eu preciso escrever. Porque eu preciso que as pessoas finalmente entendam minha posição e os motivos por trás do que eu acredito. Então, só pra já introduzir o assunto principal logo de cara, eu quero falar sobre uma crença minha, que é:

Violência só gera violência.